segunda-feira, 22 de março de 2010

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

domingo, 6 de setembro de 2009

Como disse Skliar (1998: 07): "As idéias dominantes, nos últimos cem anos, são um claro testemunho do sentido comum segundo o qual os surdos correspondem, se encaixam e se adaptam com naturalidade a um modelo de medicalização da surdez, numa versão que amplifica e exagera os mecanismos da pedagogia corretiva, instaurada nos princípios do século XX e vigente até nossos dias. Foram mais de cem anos de práticas enceguecidas pela tentativa de correção, normalização e pela violência institucional; instituições especiais que foram reguladas tanto pela caridade e pela beneficência, quanto pela cultura social vigente que requeria uma capacidade para controlar, separar e negar a existência da comunidade surda, da língua de sinais, das identidades surdas e das experiências visuais, que determinam o conjunto de diferenças dos surdos em relação a qualquer outro grupo de sujeitos."
Nesse sentido, a negação da Cultura Surda, da Língua de Sinais, das Identidades Surdas é inerente à tradição oralista imperativa nas escolas, com o pressuposto de que o Surdo é estigmatizado como deficiente auditivo, que carece de educação oralista, que sofre de patologia, necessitando de especialistas para restituir-lhe a fala.
Para PERLIN (1998: 52) a identidade é algo em questão, em construção, uma construção móvel que pode freqüentemente ser transformada ou estar em movimento, e que empurra o sujeito em diferentes posições.
Conceituar a identidade é dizer que a mesma não é inata, está em constante modificação, partindo da descoberta, da afirmação cultural em que um certo sujeito se espelha no outro semelhante, criando uma situação de confronto, e ainda segundo PERLIN (1998: 53), a identidade surda sempre está em proximidade, em situação de necessidade com o outro igual. O sujeito surdo nas suas múltiplas identidades sempre está em situação de necessidade diante da identidade surda. Deve ser resaltada nos anos iniciais para que a criança desenvolva seu senso crítico e vá aprimorando a cada ano, para torna-se um ser politizado.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Língua Portuguesa para Surdos

Apresentação de hipóteses e teorias com relação a educação e aprendizado da Língua Portuguesa pelos alunos surdos de 1° ao 5°ano do Ensino Especial como segunda língua.